segunda-feira, 23 de setembro de 2013


Sexualidade
  Gênero

História e descrição do conceito

O conceito de gênero é um dos mais antigos na moderna taxonomia, tendo as suas raízes no pensamento categorizador dos filósofos greco-latinos e na necessidade, recuperada e aprofundada durante a Renascença europeia, de incluir os seres vivos em categorias que permitissem o seu mais fácil reconhecimento e ajudassem a compreender a ordem existente sob o aparente caos da biodiversidade.
Deve-se a Gaspard Bauhin e a Joseph Pitton de Tournefort (1656-1708) a introdução do conceito de gênero na moderna sistemática, recuperando e clarificando uma ideia que estava presente na História Natural desde os tempos de Aristóteles. A partir do trabalho de Bauhínia e dos metodistas que se lhe seguiram, o conceito foi formalizado por Carolus Linnaeus nas suas obras Systema naturae per regna tria naturae, secundum classes, ordines, genera, species, cum characteribus differentiis, synonymis, locis (1735) e Species Plantarum (1753), as quais lançaram os fundamentos da moderna classificação binomial.
A partir da obra lineana e da codificação das normas de classificação biológica, o conceito de gênero passou a ser central em toda a sistemática biológica, rivalizando apenas em importância com o conceito de espécie como unidades fundamentais do sistema classificativo.
Na moderna taxonomia, o nome de cada gênero é associado de forma permanente a uma espécie-tipo, a qual por sua vez tem a sua descrição ancorada num espécie-tipo preservado numa qualquer instituição científica. Esta ligação permite associar de forma unívoca cada gênero a um conjunto cuidadosamente delimitado de características morfológicas e funcionais e a um genoma bem definido, permitindo eliminar ambiguidades e incertezas quanto ao táxon em si e aos taxa que lhe ficam associados.
Quando a evolução dos conhecimentos científicos permite definir e comprovar novos gêneros, ou eliminar algum dos existentes, as espécies que lhe estavam associadas são redistribuídas nas novas ou novas estruturas taxonômicas Os nomes genéricos obsoletos, mantendo a ligação à espécie tipo, passam a ser sinónimos taxonómicos do gênero em que esta for incluída. Os códigos de nomenclatura biológica e as regras de classificação científica estabelecem as normas pelas quais se rege a criação e extinção de gêneros


SEXO BIOLÓGICO
Casos onde mulheres que estabelecem uniões homo afetivas não impede a ter filhos ou filhas, seja por inseminação artificial ou não, pois uma criança para ser feliz não precisa necessariamente nascer do resultado de uma união heterossexual, tudo vai depender do amor; do carinho; da atenção; do respeito e da educação que esta criança venha receber, de forma, que venha se desenvolver de maneira saudável, em todos os aspectos afetivos, sociológicos e psicológicos, mas a maternidade é uma opção, Ser mãe às vezes pode ser uma resposta a grande parte de uma sociedade que possui resquícios de homofobia, que insiste que todas as mulheres devem ser mães, Pois uma mãe pode ser hetero afetiva ou homo, na realidade o amor não está ligado ao sexo ou a laços sanguíneos.
Outro ponto a destacar seria quando as pessoas se posicionam e que decidem realizar uma mudança sexual, por meio de cirurgias e que na maioria das vezes, os levam a vários conflitos pessoais e interpessoais e, que podem passar por processos psicológicos emocionais, emanados da comunidade onde vive, seja a família, ou seja, os colegas, entre outros, mesmo admitindo que seu corpo não seja o que ele ou ela desejava, Seria o fato de que as genitais poderiam ou não definir o que o individuo possa ser, pois o gênero passa além da morfologia apresentada, pode-se dizer que o sexo biológico, não é um demarcador de uma opção sexual, pois o que temos atualmente é uma resposta a conceitos predefinidos e adquiridos no contexto social, isto é, a condição sexual que estamos construindo é herdada por conceitos e preconceitos anteriores, pois se nos tivesse nos dito que o perfil morfológico do homem fosse de uma fêmea e da fêmea um macho como seria?


Sexualidade
A sexualidade de um indivíduo define-se como sendo as suas preferências, predisposições ou experiências sexuais, na experimentação e descoberta da sua identidade e atividade sexual, num determinado período da sua existência.
Atualmente, ocorre por parte de alguns estudiosos a tentativa de afastamento do conceito de sexualidade da noção de reprodução animal associada ao sexo. Enquanto que esta noção se prende com o nível físico do homem enquanto animal, a sexualidade tenderia a se referir ao plano psicológico do indivíduo. Além dos fatores biológicos (anatômicos, fisiológicos, etc.), a sexualidade de um indivíduo pode ser fortemente afetada pelo ambiente sócio-cultural e religioso em que este se insere. Por exemplo, em algumas sociedades, na sua maioria orientais, promove-se a poligamia ou bigamia, i.e., a possibilidade ou dever de ter múltiplos parceiros.
Em algumas partes do mundo a sexualidade explícita ainda é considerada como uma ameaça aos valores político-sociais ou religiosos.